segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Sentindo...

Doces sentidos. Doces?
Não sei.

Tudo está potencializado.
Tudo está claro e sendo verdadeiramente sentido.

Talvez tudo na vida seja realmente dividido cronologicamente.
Pode ser que assim seja.
Pode ser que tudo só faça sentido quando estamos sentindo tudo.
Não somente com essa significância literal, mas com sua genuinidade.

O valor de cada toque,
cada gesto,
cada olhar,
cada palavra,
cada direção proposta e aceita.
Os reais objetivos e objetos.

Carinho.


É um mundo pluralizado, interiorizado e transformado em atos.

Troca.

Pequenos atos, múltiplos e não cênicos, mas realísticos, sanguíneos e irretornáveis.

Doces sentidos? Doces?
Não sei.
Mas merecem ser vivenciados por sua singularidade.
Nunca mais serão sentidos da mesma forma.
Nem terão os mesmos nomes,
nem rostos,
nem cheiro.
Não os mesmos beijos,
não os mesmos sabores.

Enlace.


Se está dividido cronologicamente a valorização de todas essas preciosidades? Não sei.
Mas quem consegue identificar tais joias deve simplesmente senti-las, vivê-las, ao máximo.

É o minimo que pode ser feito.

Companhia.


Porque vale estar sentindo.

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