terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cala-te!

Cala-te boca tola!
Usa tu os sentidos dados!
Vês com olhos da verdade o que é e não o que queres!
Cessa a cor rosa que enfeitas a vida!
Vai ter com as trabalhadoras formigas,
vai ter com o bravo leão.
Cala-te boca insensata,
cheia de doces palavras,
tolas,
falas de uma triste fábula social.
Cala-te tal texto menino,
sai desse caos,
desatino,
sai das passadas tortas a dar.
Usa tu tuas forças,
sai das vielas escondidas em ti,
ilumina tuas ruas, 
ruas, 
com a luz que vês na luz,
com a verdade que grita,
escondida em tuas matizes.
Não desculpes,
nem qualifiques,
não pintes o que sem cor é.
Seja claro o ver que tens.
Seja assim viver o bem.
O melhor que a verdade dá.
Vês tu,
 tudo como és.
Tu és capaz!
Não dói mais.





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