sábado, 16 de março de 2013

Escrito para nós.


Não me peça explicações.
Não sei dizer, nem posso.
Não consigo explicar o que compreendo somente no sentir.
E toda claridade que vejo,
todo Sim,
toda verdade é tão limpa... nítida.
Posso eu partilhar tal fato?
Hás de entregar-se ao abraço que a vida com força nos deu?
Destinos traçados no fundo dos olhos meus,
teus.
Escuridão agoniante de um passado errante que tenta assombrar...
Não pergunte-me os porquês do que sucede?
Nem de tudo que sucedeu.
Simplesmente o que foi foi. 
E assim se foi. 
Aconteceu.
Agora são outros caminhos,
escritos,
para nós.


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