quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Mudança

Você não muda as coisas.
Você permite mudar a si mesmo aí então as coisas mudam.


Pare de dar voltas...


A vida é boa demais para vivermos 
dando voltas na mesma montanha.
Vença um problema e 
terá forças para vencer outros.
Os mesmos problemas se repetem 
quando não conseguimos resolvê-los.
Ficamos dando voltas e mais voltas nas mesmas situações.
Aprenda a observar as repetições 
e verá que as coisas mudam quando nós mudamos.
A vida é bela demais 
para permanecermos nas mesmas travas.
Liberte-se!
Atravesse!
Virão outras coisas para serem vencidas, 
mas não as mesmas... terás evoluído.
A vida é bela demais para ficar dando voltas 
na mesma montanha... olha por cima dela!
Existem outros tantos caminhos!

Só por hoje...

Quero te 'poemizar' amor.
Paixão antiga,
sorriso largo,
beijo inteiro,
abraço apertado...
vento que vai e volta igual.
Furacão de voz,
de alma,
foz.
Quero 'poemizar' sua voz,
sua língua,
a melodia que imprimem as letras juntas 
quando de tua boca saem.
Quero 'poemizar' a história.
A nossa história.
Junta.
Separada.
Jovem. 
Cheia de nuances,
sonhos,
desencantos...
lágrimas, dores...
O tempo.
Os risos.
As noites.
Os dias.
As fases.
Os corpos. Nossos.
Outros corpos.
Poemizar o que vida faz...
Tudo.
E todas as possibilidades.
Te poemizo querido...
Só por hoje.




Vida

Minha arte é a vida.
Clara, límpida!
Minha arte é a palavra,
sincera, falada.
Essa arte é nobre,
é dádiva,
não é sorte.
Porque a arte de mentir,
de trapacear,
de esconder,
de jogar,
isso não é arte,
conta com a sorte,
e a sorte vira no caminho,
nunca mais é visto como nobre,
o artista que acha que viver é enganar.
Dá azar...



Tudo

Tudo muda o tempo todo... 
e não muda ao mesmo tempo nada...
Tudo é tão profundo e tão raso.
Tão claro, tão opaco.
Tudo é tão e tão pouco.
Tudo é luar e é oposto.
Tudo é tudo e nada é tudo.
Tanto.
Tudo.
Sobretudo.
Sobre tudo.



Cultivar.

Eu não cultivo o medo,
mesmo quando as coisas parecem estranhas, 
indomáveis, 
assustadoras.
Tudo passa, aprendi.
Nada é tão grande quanto parece.
Eu não cultivo medos,
cultivo risos,
fé,
pensamentos positivos,
e quando tais coisas se aproximam 
forçando a porta de entrada
do meu coração,
eu uso a tranca, 
distancio,
olho de fora,
e simplesmente boto tudo em seu lugar.

As coisas só têm o valor que à elas damos...

Eu cultivo o Bem.

Foto de Marcia Nega originalmente publicada no blog De olho em Canela

domingo, 3 de novembro de 2013

Preciso.

Quero fugir de tudo isso.
Será que posso fugir de mim?
Creio que não ou sim...
Quero sumir,
deixar um vento forte vir,
dentro.
Não quero ouvir,
não quero falar,
quero silêncio,
ausência.
Só.

Preciso.
Do riso ao pranto,
do choro ao canto...