segunda-feira, 28 de março de 2016

Peteleco.

Ando tão sensível que um peteleco faz um furo.

Deus me livre dos petelecos.

Deus me livre dos furos.




Sorrir

Já chorei tão largo e tão profundo que com isso aprendi e entendi que os sorrisos mais largos,
as pessoas mais gratas,
as que mais silenciam,
mais perdoam,
as que sofrem e sofrem em silêncio,
caladas,
essas que sorriem assim,
como se nada sofressem,
essas são as que mais doeram,
e com a dor,
aprenderam que mais valem a pena os dias bons.
Por isso sorriem.

Aprendi que para cada dia bom valem muitos sorrisos,
muitas orações,
muitos pensamentos esperançosos,
muito agradecimento,
muita gratidão,
muito amor,
muita fé,
muita consciência porque para os dias maus,
também vale agradecer.

Porque quem sorri sabe que tudo passa.

Tudo que começa termina.

Todo dia finda.

E mais vale a pena mesmo já tendo soluçado tanto,
mais vale a pena ter sorrido.
Ter escolhido viver o melhor,
guardar o precioso dentro baú que ninguém pode roubar,
aceitar o que é real e crer nos impossíveis possíveis que sempre podem acontecer.
Que sempre podem surpreender.
Que sempre podem existir a partir de dentro de você.

Mais vale o sorriso.

Porque sempre, tudo passa.
Tudo é breve.
A vida é breve.
Então precisa assumir o fardo leve.






terça-feira, 22 de março de 2016

Fragmento Falado do Texto ACASO (2016)




Re...


Dias cinzas

Mantenha a esperança.
Dizem que se não esperar nada não se decepciona, mas se você espera um dia melhor, uma grande vitória, um grande amor, oportunidades novas... Se você espera algo, mesmo que não aconteça, você passou dias alegres, esperançosos, cheios de fé e vida.
Muito melhor do que ter todos os dias cinzas.


domingo, 20 de março de 2016

nada

Se fosse uma daquelas paredes,
insensíveis que nada entende,
ah... seria fácil escrever o quer .
Seria como outra língua pra tal leitor... se é que me entende.

Mas é sensível e sabe,
Se é que entende o que sabe...
e lê, mesmo que não vá no fundo das coisas,
pelo menos vai...

Então nada de expor nada,
nada de poema,
de palavra,
nada,
nem vai mais assim a palavra.

Nada de expor nada.
Nada de mostrar nada.

Nada de entender através da tela.
A vida é bela,
pra sentir na cara!
Na pele a bofetada!
Nada de indiretas rimadas.





Acaso

Que esse acaso que não é acaso,
de fato,
que me encontre,
com ele eu trombe,
esbarre,
soque,
bata,
que ele me ache,
o tal,
de fato.

Que esse tal acaso que de acaso não tem nada,
esteja por acaso no meu passo.

Que esse tal acaso se encaixe no acaso que comigo trago.





Outuno Autumn.

Tem uma magia diferente...
Queria ver mais desses campos laranjas na minha frente...

Queria ver mais desse mar de folhas caindo,
mas em meio a tanto asfalto e tão pouco verde,
tão pouco mato... quase nada cai laranja,
quase nada fotografo.

Queria ver voar como nos filmes,
aquele leve vento,
que levanta a poeira poética,
que levanta as folhas no campo,
que vida já tiveram no tronco,
no galho,
agora viraram atalho para memória afetica que nos inunda na imagem.

Outono.
Autumn.
Outono mágico.


sexta-feira, 18 de março de 2016


Faz mal

Não quero falar como foi meu dia. Nem o que comi, vesti ou onde fui. Se fui ou não fui. Se quero ir ou não.

Não quero dividir o que não deve ser dividido, o que deve ser sentido, o que deve ser guardado, cuidado, amado, e no silêncio do amor achado, quero sorrir o fato de ser segredo não contado, só visto e reconhecido no ato por quem viu.

Nem tudo é assim pra ser publicado. Existe uma vida a ser vivida e não contada.

Uma vida que não deve ter influências de teclas. De nada.
Não deve.
Faz mal.


sábado, 12 de março de 2016

As coisas simples são as mais belas.


As pessoas sinceras são as mais nobres.


As corajosas as que mais vivem a plenitude do que sonham...


Normalidade

Quem dita a minha moda? 

Quem surfa na minha onda?


Quem estabelece as cores que visto?


Quem pode escolher o que somente eu posso gostar?


A normalidade é praticar o que se é!


Quem fixou o meu tempo nos meus números?

Minha é a eternidade...

Vivo na plenitude... na totalidade da entrega... na cadência, na regência do ser.