segunda-feira, 11 de setembro de 2017

(((Pequenas histórias de amor)))

Apertou o corpo.

Colou.

Como se isso fosse fazer acabar aquela saudade que sentiu.

Mas não acabou.

Porque a saudade era sentimental, era grande.

Não somente do toque mas do sentir o existir do outro.

Apertou.

Apertou o corpo contra o seu.

Deixou sair aquele suspiro bom de gente que sabe que não precisa ter pose pra nada.

Abraçou.

E como o abraço é um ser bom, abraçou de volta,

E ficou assim, com a Alma pensante sem palavra dizer.

Só sentiu.

O outro ser.

E pensou... daqui a pouco já vai de novo...

Vou sentir saudade.


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